Archeology and museology

“Grândola, Vila Morena”, assume o papel central no novo museu da cidade, explorando as origens profundas enquanto mergulha nos 50 anos da revolução de abril.

No passado dia 20 de abril, o Município de Grândola abriu as portas a um novo espaço cultural: um núcleo museológico que mergulha na história do poema que se tornou hino da revolução dos Cravos.

Este novo espaço, uma iniciativa da Câmara Municipal de Grândola como parte das celebrações do 25 de abril, promete uma experiência imersiva no passado. Dentro do Museu de Grândola, este núcleo conta a história desde o encontro marcante entre José Afonso e a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, em 1964, até aos dias de hoje.

Com tecnologia interativa, os visitantes podem explorar diversas áreas de exposição, ver filmes, participar em atividades interativas, visitar um estúdio de gravação e desfrutar de eventos culturais no auditório.

O Núcleo Museológico Grândola, Vila Morena, situa-se no 1.º andar do antigo Paços do Concelho, na praça D. Jorge em Grândola. A sua inauguração, no dia 20 de abril, contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, António Figueira Mendes, e uma atuação especial da Banda Filarmónica da Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense.

Fonte: PPorto dos Museus

O tema para o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (DIMS) 2024 já foi revelado: “Catástrofes e conflitos à luz da carta de Veneza”. Esta celebração anual, que acontece a 18 de abril, propõe uma reflexão sobre o passado e os desafios atuais e futuros relacionados com o património partilhado.

O DIMS foi estabelecido pelo ICOMOS no ano de 1982 e posteriormente adotado pela UNESCO. Todos os anos, o ICOMOS propõe um tema para as atividades a serem organizadas em todo o mundo. Em Portugal, o Património Cultural, I.P. é a entidade responsável pela coordenação nacional destas iniciativas.

O tema deste ano está alinhado com o Plano Científico Trienal do ICOMOS, que destaca a importância da resiliência do património face a desafios como catástrofes naturais e conflitos.

Este ano marca também os 60 anos da Carta de Veneza, adotada em 1964. Esta carta internacional orienta os princípios de conservação e restauro de monumentos, reconhecendo a importância de preservar tanto a obra de arte quanto o testemunho histórico.

Portugal, em colaboração com o ICOMOS Portugal, prepara-se para celebrar este dia com uma série de iniciativas em todo o país, incluindo eventos de reflexão sobre a evolução das práticas de conservação e a relevância da Carta de Veneza.

Para mais informações pode consultar o site oficial do Património Cultural, I.P.

Fonte: Eurocid – Ministério dos Negócios Estrangeiros

A Museus e Monumentos de Portugal, EPE, irá realizar no dia 21 de março, no Museu Marítimo de Ílhavo, o Encontro Anual da Rede Portuguesa de Museus (RPM), destinado aos profissionais dos Museus da RPM.

Este evento reveste-se de uma importância particular, tanto para a Museus e Monumentos de Portugal, enquanto entidade atualmente responsável pela política museológica nacional, como para os Museus que integram a rede.

Neste encontro, cujo programa será disponibilizado brevemente, será apresentada a nova estratégia e o modelo de gestão da Rede e será realizada uma Cerimónia de Credenciação de novos museus e serão eleitos os representantes da RPM.

Para além disso, haverá a oportunidade de apresentar aos profissionais dos Museus RPM as conclusões do Inquérito de Monitorização e programas e ferramentas de gestão museológica, que contribuem significativamente para a reflexão em torno das boas práticas museológicas, desenvolvimento de parcerias e melhoria da atuação dos Museus junto às suas comunidades.

Para mais informações, fique atento às novidades no site dos Museus e Monumentos de Portugal, EPE.

Fonte: PPorto dos Museus

O ICOM Portugal está a organizar as Jornadas de Primavera, marcadas para o dia 25 de março, no Palácio Nacional da Ajuda.

O programa destas jornadas aborda a discussão sobre o tema escolhido pelo ICOM para celebrar o Dia Internacional dos Museus em 2024: Museus, Educação e Investigação.

Os museus representam locais vitais onde a Educação e a Investigação se encontram para moldar a nossa compreensão e interpretação do mundo. Ambas são funções fundamentais e tradicionais dos museus, para além do inventário, documentação, conservação e segurança.

Os museus precisam de se adaptar para desempenhar um papel mais significativo na comunidade. Isso requer o desenvolvimento de estratégias inovadoras e uma abordagem proativa e colaborativa, visando a inclusão, a diversidade cultural e o bem-estar da sociedade.

Ancorados nas produções materiais e imateriais humanas, os museus são sobre pessoas e para pessoas. Devem ser acessíveis e democráticos, comprometidos com a justiça social e equidade.

A entrada é gratuita, no entanto, é necessário inscrição através do email info@icom-portugal.org.

Consulte o programa e mais detalhes aqui.

Fonte: ICOM Portugal

Portimão foi a cidade escolhida como palco para a prestigiosa cerimónia do European Museum of the Year Award 2024. As inscrições encontram-se abertas para participar neste evento de renome na área da museologia europeia, com prazo final até 21 de abril de 2024. 

Os interessados podem registar-se online preenchendo uma ficha de inscrição disponível no website oficial do evento. Para além disso, terão acesso ao programa detalhado da conferência anual e da cerimónia de entrega dos EMYA 2024, bem como os itinerários das visitas culturais e respetivas inscrições.

O website oferece também informações práticas e úteis sobre Portimão, cidade que acolhe anualmente centenas de milhares de turistas, destacando a sua singularidade histórica.

Como anfitriã do European Museum of the Year Award 2024, a cidade pretende projetar na museologia europeia a sua hospitalidade e capacidade de acolhimento.

O evento realizar-se-á em dois locais distintos. No dia 1 de maio, o Museu de Portimão receberá os profissionais de destaque do setor. Nos dias 2 e 3 de maio, o TEMPO – Teatro Municipal de Portimão será o palco principal da conferência, que tem como tema “Museus em busca de impacto social”, assim como da cerimónia de entrega de prémios, agendada para as 19h00 do dia 4 de maio.

O Museu da Covilhã, o Museu do Tesouro Real e o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros estão entre os nomeados para o prémio Museu Europeu do Ano 2024, anunciado pelo Fórum Europeu dos Museus.

Fonte: PPorto dos Museus

Estão abertas as candidaturas para a edição 2024 dos Prémios APOM. 

Até o dia 3 de março, as instituições museológicas portuguesas e os seus profissionais estão convidados a submeter as suas candidaturas referentes a projetos realizados ao longo do ano de 2023.

Para proceder à submissão da candidatura, é necessário preencher obrigatoriamente o formulário disponível no link. Os documentos de suporte à candidatura devem ser submetidos através deste formulário. Por este motivo, é recomendável que os candidatos preparem antecipadamente a sua candidatura e documentação de suporte.

O Regulamento dos Prémios APOM está acessível através do seguinte endereço: www.apom.pt. Qualquer pedido de informações adicionais ou esclarecimentos deve ser encaminhada por e-mail para premios@apom.pt.

Fonte: PPorto dos Museus

No passado dia 9 de fevereiro, a Câmara Municipal do Marco de Canaveses inaugurou o novo Museu Carmen Miranda, coincidindo com o 115.º aniversário da “Pequena Notável”.  A cerimónia de abertura contou com a presença do Ministro da Cultura, Pedrão Adão e Silva.

A Presidente da Câmara Municipal, Cristina Vieira, realçou a relevância do novo museu para o concelho: “Esta inauguração inicia uma nova fase na vida cultural do Marco de Canaveses, consolidando a estratégia cultural que iniciámos em 2017. O Marco de Canaveses pode e deve orgulhar-se deste notável legado patrimonial e cultural que inaugurámos. Acreditamos que este é um dos mais importantes legados que deixamos as gerações vindouras“, explicou a autarca.

O novo Museu representou um investimento superior a 1,4 milhões de euros e continuará a ser um espaço de homenagem a Carmen Miranda, com destaque também para os emigrantes do Marco de Canaveses. O Museu oferece diversas áreas e funcionalidades, incluindo exposições, eventos, multimédia, merchandising, loja interativa e espaço de convívio, com capacidade para receber uma variedade de iniciativas.

Fontes

Texto: PPorto dos Museus

Imagem: Marcoense FM

No momento em que assinalam 25 anos desde a descoberta da Criança do Lapedo, o primeiro esqueleto do Paleolítico Superior encontrado em Portugal, sepultado por uma comunidade de caçadores recoletores numa sepultura estruturada, o Estado Português dá mais um passo em direção à preservação do Abrigo do Lagar Velho, integrando-o na reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Este compromisso foi formalizado pela assinatura do contrato de financiamento no valor de 900.000,00€, entre o Fundo de Salvaguarda do Património Cultural e o Município de Leiria.

A intervenção de consolidação na escarpa, agora financiada pelo PRR, tornou-se possível devido à conclusão do processo de aquisição, por parte da Câmara Municipal de Leiria, de três parcelas de terreno no Vale do Lapedo. Estas parcelas irão permitir criar as condições necessárias para a proteção e valorização do Abrigo do Lagar Velho.

A aquisição dos terrenos por parte do Município de Leiria resolve um processo que teve início com a descoberta ocasional da sepultura em terrenos privados em 1998. Constitui, para já, um ponto de viragem, permitindo que as entidades públicas envolvidas definam, sem constrangimentos, um plano de trabalho com múltiplas valências e critérios bem definidos com vista à proteção e valorização do Vale e do Abrigo do Lagar Velho, locais de grande relevância e mundialmente referenciados.

Também no âmbito dos 25 anos da descoberta, foi recentemente publicado o livro “Criança do Lapedo – Uma proposta de viagem” (CML, 2023), que resultou da reflexão sobre o lugar por parte de um grupo de trabalho composto por Gonçalo Cadilhe, João Zilhão, Aurora Carapinha, Anabela Graça e António Carvalho, e da colaboração do Ministério da Cultura com a autarquia.

Devido à sua importância, o Abrigo do Lagar Velho foi classificado como Monumento Nacional em 2013, o Vale do Lapedo como Zona Especial de Proteção (ZEP) e a sepultura da criança, artefactos e ecofactos associados ao seu ritual fúnebre como “Bem de Interesse Nacional”/”Tesouro Nacional”. A Criança do Lapedo foi ainda o primeiro esqueleto a ser considerado como “Tesouro Nacional”, tendo o Museu Nacional de Arqueologia sido a instituição escolhida para a sua conservação permanente.

Fonte (texto): PORTUGAL.GOV.PT

A reorganização pública do setor do património já se encontra em funcionamento com o inicio formal da existência da empresa Museus e Monumentos de Portugal (MMP) e do instituto público Património Cultural, que substituem a Direção-Geral do Património Cultural. 

Com sede em Lisboa, a MMP irá abranger “os museus com coleções nacionais e de referência internacional, assim como os palácios e os monumentos nacionais e património da humanidade”. Também terá responsabilidades sobre o Laboratório José de Figueiredo (LJF), a Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) e o Arquivo de Documentação Fotográfica e respetivo acervo no Forte de Sacavém.

O instituto Património Cultural, sediado no Porto e com instalações na Ala Norte do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, possui atribuições relacionadas com a salvaguarda e conservação dos bens patrimoniais, classificados ou em vias de classificação. Estas incluem a elaboração de planos e projetos para a execução de intervenções, apoio técnico e fiscalização, bem como a investigação no âmbito do património cultural, a ser realizada em estreita colaboração com outras entidades, nomeadamente as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, autarquias e outras entidades públicas e privadas, de acordo com o decreto-lei que o instituiu.

O instituto também tem a responsabilidade pelo Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática, pelo Laboratório de Arqueociências, pelo Forte de Sacavém, pelas Bibliotecas e pelos Arquivos de Arqueologia, e pelo Fundo de Salvaguarda do Património Cultural.

Ambos os organismos possuem um conselho consultivo, e no caso da MMP, existe ainda um conselho de curadores, presidido pela reitora da Universidade Católica Portuguesa, Isabel Capeloa Gil.

Deste modo, a MMP assume a responsabilidade por alguns dos locais mais visitados do país, desde a Torre de Belém, em Lisboa, até ao Castelo de Guimarães e à Fortaleza de Sagres, em Vila do Bispo, incluindo todos os museus nacionais, como o Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha ou o Museu de Lamego.

Por sua vez, o Património Cultural está encarregado de zelar por várias igrejas e conventos, desde Freixo de Espada à Cinta até à Vidigueira, e por sítios como as ruínas de Milreu, em Faro.

Fonte (texto): PPorto dos Museus

O Museu Municipal de Coimbra foi o local escolhido para a apresentação do mapa da Coimbra Rede de Museus. Atualmente composta por 12 entidades, a Coimbra Rede de Museus recebeu, a 26 de setembro, a formalização da entrada de quatro novos membros: Casa de Infância Doutor Elysio de Moura, Seminário Maior da Sagrada Família de Coimbra, Confraria da Rainha Santa Isabel e Fundação Inês de Castro.

Esta expansão motivou a necessidade de criar um objeto gráfico que mapeasse as instituições integrantes da Rede, proporcionando aos visitantes, tanto nacionais como internacionais, uma visão clara dos diversos espaços museológicos em Coimbra.

Para além das instituições da Coimbra Rede de Museus, o mapa abrange também espaços que promovem atividades e exposições orientadas para a arte contemporânea, como o Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Centro de Artes Visuais, Casa das Artes da Fundação Bissaya Barreto e Casa da Esquina.

O mapa, disponível com uma breve descrição em português e inglês, apresenta a localização das entidades e oferece a opção de download através de QRcode. Será distribuído pelas diversas instituições, proporcionando uma visão abrangente deste património cultural e visitável da cidade. Além disso, permite aos visitantes compreender a localização e as características essenciais de cada espaço, incluindo horários, facilitando a definição do percurso de acordo com as preferências individuais. Esta abordagem visa também direcionar o público das instituições mais populares para aquelas que têm menor procura.

Criada em 2013, a Coimbra Rede de Museus tem como missão “contribuir para o dinamismo cultural de Coimbra e do país, articulando, cooperando e partilhando responsabilidades e recursos entre os parceiros”.

Fonte (texto): PPorto dos Museus