No passado dia 22 de junho, quinta-feira, o Governo aprovou, em Conselho de Ministros, o Decreto-Lei que visa a criação do Património Cultural, I.P., tendo como objetivo tornar “a gestão do património cultural nacional mais ágil e eficaz”, bem como a criação da Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E., nova entidade que tem como objetivo introduzir “uma lógica empresarial na gestão dos museus, mais orientada para o público”.
Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, a criação destas duas novas entidades resulta de uma reorganização da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), que é atualmente responsável pela gestão do património cultural e de vários museus e monumentos nacionais.
No que toca ao instituto público dedicado ao património cultural, o Governo clarifica que esta nova entidade pretende “corrigir problemas criados pelas sucessivas reformas das últimas décadas, tornando a gestão do património cultural nacional mais ágil e eficaz”. O Património Cultural, I.P., terá como principais funções a “salvaguarda, investigação, conservação e restauro, valorização, divulgação e internacionalização do património cultural imóvel e imaterial”.
O Governo decidiu também criar a Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E, entidade que resulta igualmente da reorganização da DGPC e que pretende “introduzir uma lógica empresarial na gestão dos museus”. “Esta entidade tem como objetivo introduzir uma lógica empresarial na gestão dos museus, mais orientada para o público, com maior capacidade de inovação e de resposta aos desafios atuais e com maior capacidade de projetar as coleções e o património nacional no país e internacionalmente”, como realça o comunicado do Conselho de Ministros.
Fonte: Publituris