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February 2019

Conhece a Biblioteca Lunar? Está a ser criado um arquivo galáctico sobre a Terra

By | News

Ainda que seja um cenário horrível, e para já não previsto, já imaginou a destruição da Terra? Saiba que existe a preocupação de preservar a História do planeta azul em caso de algo de dimensões galácticas acontecer. A Biblioteca Lunar representa a primeira de uma série de arquivos da Fundação Arch Mission (AMF), criada para preservar os nossos registos por mil milhões de anos.

O primeiro arquivo já vai a caminho da Lua, a bordo da sonda lunar Beresheet, construída pela empresa privada israelita SpaceIL. Esta foi disparada por um foguetão Falcon 9 da SpaceX no passado dia 21 de fevereiro e irá aterrar na Lua no dia 11 de abril. O primeiro arquivo é composto por 25 discos de filme em níquel, produzidos para guardar dados em formatos digitais e analógicos. Estes contêm textos, imagens, símbolos que irão compor a Biblioteca Lunar, mas esta será apenas parte de uma iniciativa para criar um arquivo galáctico da Terra.

Para ter uma ideia, o arquivo tem 60 mil imagens de documentos, livros, fotografias e ilustrações, que podem ser vistas em microscópios de baixo consumo. Para se consultar os documentos, só na primeira camada requer um zoom de 100X, e as restantes três contêm dados 10 vezes mais pequenos, e tudo descomprimido ocupa cerca de 200 GB. Entre os documentos encontra-se um guia de línguas, com mais de cinco mil idiomas humanos.

Os cientistas vão continuar a enviar mais discos para a Lua, com mais documentos sobre a humanidade. A AMF refere que não se trata apenas de enviar o arquivo para eventuais “extraterrestres” nos encontrarem, mas sim criar uma rede interplanetária para ajudar a desenvolver a internet interplanetária, já que demora muito tempo a transmitir informação entre a Terra e as diversas missões pelo espaço.

Existem outras iniciativas para preservar o futuro da humanidade, como o Banco Mundial de Sementes, que é um cofre a 150 metros de profundidade para albergar sementes e plantas de todo o mundo em segurança. No entanto, o degelo do permafrost dos últimos anos permitiu infiltrações, que embora não causassem danos, deixou os responsáveis em estado de alerta, e a tomar mais medidas drásticas.

Fonte: https://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/conhece-a-livraria-lunar-esta-a-ser-criado-um-arquivo-galactico-sobre-a-terra

KEEP SOLUTIONS e INESC-ID colaboram com a Comissão Europeia em projeto de preservação digital

By | Press release

O eArchiving Building Block é um serviço, disponibilizado pela Comissão Europeia, que se destina a criar na Europa, para todos aqueles que procuram gerir informação digital a longo-prazo, a capacidade de definir e implementar estratégias de preservação digital, providenciando especificações, software e serviços de formação e helpdesk.

Qual o objetivo dos CEF Building Blocks?
Os CEF Building Blocks têm como objetivo promover a nível europeu tecnologias emergentes e relevantes para o Mercado Único Digital, sendo geridos pela iniciativa Connecting Europe Facility (CEF).

Qual o objetivo do eArchiving Building Block?
O objetivo do eArchiving Building Block é providenciar apoio a todos aqueles que procuram gerir informação digital a longo-prazo, de forma sustentável, autêntica, económica e interoperável. O eArchiving Building Block destina-se assim a criar a capacidade de arquivar e preservar informação digital. O foco principal é a preservação de informação de arquivo, mas a sua relevância aplica-se a qualquer domínio de gestão de informação em que existam requisitos de acesso a longo-prazo. Para esse fim são propostas especificações para os Pacotes de Informação (Information Packages) a considerar ao longo do ciclo de vida da informação, garantindo, assim, o êxito nas seguintes situações:

• Migrações de dados entre gerações de sistemas de informação organizacionais;
• Transferências de informação entre sistemas produtores e arquivos digitais;
• Acesso continuado e a longo prazo à informação digital arquivada em repositórios.

Que relação têm a KEEP SOLUTIONS e o INESC-ID com o eArchiving Building Block?
A CEF é a iniciativa da Comissão Europeia para a construção de serviços, gratuitos, para ajuda a todas as entidades interessadas em implementar as recomendações dos Building Blocks. Em Portugal, a entidade de ligação a esta iniciativa é a Agência para a Modernização Administrativa. Para o caso concreto do eArchiving, e após consulta pública, a CEF decidiu contratar o desenvolvimento dessa capacidade ao consórcio E-ARK4ALL, no qual está envolvida a empresa KEEP SOLUTIONS (que fornece tecnologia) e o instituto de investigação INESC-ID (que, em representação do DLM Fórum, coordena a divulgação e envolvimento das partes interessadas).
O eArchiving reutiliza os resultados de um projeto anterior chamado E-ARK (que já contou com a participação da KEEP SOLUTIONS e INESC-ID, entre outros parceiros europeus), sendo por isso uma solução sólida que acumula conhecimento de vários casos já provados de instituições com desafios comuns, resolvidos com soluções transparentes, normalizadas, flexíveis, eficientes e empenhadas na redução dos riscos inerentes ao desafio da preservação digital.

Para mais informações consulte:
https://ec.europa.eu/commission/priorities/digital-single-market_pt
https://ec.europa.eu/cefdigital/wiki/display/CEFDIGITAL/eArchiving
http://www.eark-project.com/
http://www.dlmforum.eu/
https://www.keep.pt/
https://tecnico.ulisboa.pt/pt/
https://www.inesc-id.pt/

Sobre a KEEP SOLUTIONS
A KEEP SOLUTIONS é uma empresa portuguesa que tem como missão o fornecimento de soluções avançadas para gestão e preservação de informação.
A sua abordagem assenta no fornecimento de sistemas de informação e na prestação de serviços com vista a permitir aos seus clientes realizar uma gestão mais eficiente dos seus ativos de informação.
A empresa iniciou a sua atividade em 2008, tendo adquirido o estatuto de spin-off académica da Universidade do Minho, por se tratar de uma iniciativa empresarial com fortes laços de cooperação com centros de investigação e departamentos desta instituição.
Os seus clientes encontram-se principalmente no setor público, nos domínios cultural, educacional, patrimonial e científico, mais concretamente nas áreas de arquivo, biblioteca e museu.
A KEEP SOLUTIONS aposta no desenvolvimento contínuo de soluções inovadoras. Para isso, permanece ativa na produção de conhecimento científico, participando ativamente em projetos de I&D em cooperação com instituições nacionais e internacionais.

Sobre o INESC-ID e o Instituto Superior Técnico
O INESC-ID é um instituto de investigação do universo do Instituto Superior Técnico. O Técnico, a faculdade de engenharia da Universidade de Lisboa, é a maior escola de engenharia portuguesa e ficou classificado em 48º lugar no prestigiado ranking da US News. É a primeira vez que uma escola portuguesa desta área fica classificada entre as 50 melhores do mundo, um resultado atribuível à qualidade dos professores, investigadores e alunos do Instituto Superior Técnico e ao desenvolvimento da ciência e engenharia portuguesas. O Técnico alcança ainda o 11º lugar no ranking das escolas da Europa, sendo a única escola de engenharia portuguesa que integra o Consortium Linking Universities of Science and Technology for Education and Research (CLUSTER), que reúne as escolas líderes na Europa nas áreas das engenharias e tecnologias. Fundado em 1911, o Técnico tem uma comunidade de cerca de 12.500 alunos e de 850 docentes e investigadores.

A KEEP SOLUTIONS vai patrocinar o IX Seminário Internacional de Saberes Arquivísticos

By | News

A Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) irá acolher, de 6 a 9 de março de 2019, o IX Seminário Internacional de Saberes Arquivísticos, que será dedicado ao tema “Arquivo(s) e Identidade(s)”.

Esta será a 1ª edição realizada em Portugal e a KEEP SOLUTIONS é patrocinadora do evento.

Inicialmente, o projeto contava apenas com a colaboração Científica de diversas Universidades Brasileiras, como a Universidade Estadual de Londrina, a Universidade Estadual Paulista, a Universidade de Brasília e a Universidade Federal de Brasília.
A partir de 2012, transformou-se num projeto internacional, de natureza luso-brasileira, passando a incluir como parceiras a Universidade de Coimbra(UC), a Universidade do Porto(UP), a Universidade de Aveiro(UA) e o Instituto Politécnico do Porto (IPP).

Esta edição pretende tornar-se uma referência não apenas em termos luso-brasileiros mas também em toda a rede coberta pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

O seminário incluirá conferências, mesas-redondas, workshops e comunicações subordinadas aos seguintes eixos temáticos:
– Arquivo(s) e memória(s);
– Epistemologia e ciência da informação;
– Gestão de arquivos;
– Comunicação e acesso à informação;
– Empreendedorismo e inovação em arquivos.

Consulte o programa completo em https://agenda.uc.pt/eventos/sesa2019/

Museu Vieira da Silva celebra 25 anos com exposição de 60 artistas portuguesas

By | News

Uma exposição com obras de 60 artistas portuguesas de várias gerações e períodos da História da Arte vai ser inaugurada no dia 21 de março, para celebrar os 25 anos do Museu Arpad Szenes — Vieira da Silva, em Lisboa.

Em 2019, no âmbito desta celebração de abertura ao público, a par das obras de Maria Helena Vieira da Silva, o museu apresenta, no dia 21 de março até 23 de junho, um projeto expositivo com a assinatura de Pedro Cabrita Reis: “A metade do céu”.

A exposição reúne exclusivamente obras realizadas por mulheres artistas portuguesas, oriundas das mais diversas áreas do pensamento e da criatividade, e cujos trabalhos estão situados num arco temporal de produção situado entre meados do século XX e a atualidade.

Serão apresentadas obras de 60 artistas, do Barroco de Josefa de Óbidos à contemporaneidade de criadoras como Maria Helena Vieira da Silva, Paula Rego, Helena Almeida, Lourdes Castro, Menez e Graça Morais, Ana Hatherly, Adriana Molder, Filipa César, Ana Jotta, Joana Vasconcelos, Ângela Ferreira, Fernanda Fragateiro, Graça Costa Cabral, Leonor Antunes, Sofia Areal e Clara Menéres.

Pedro Cabrita Reis propõe uma exposição coletiva “inteira e declaradamente liberta de qualquer condicionalismo temático, desprovida de uma narrativa curatorial e que se quer, aliás, alheia ao artifício discursivo”, segundo a apresentação da mostra, enviada pelo museu à agência Lusa.

Esta exposição “perscruta o lado lunar de cada artista, dando a ver, sempre que possível, o que menos se espera dela — uma ou outra obra não tão frequentemente mostrada, talvez até desfasada, de algum modo inusitada”, segundo o mesmo texto, dando o exemplo de Menez, Ana Hatherly e Helena Almeida.

Criada ainda em vida de Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), uma das mais importantes pintoras portuguesas, e instituída por decreto-lei em 10 de maio de 1990, a Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva tem como missão garantir a existência de um espaço, em Portugal, onde o público possa contactar permanentemente com a obra do casal de artistas.

O Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva foi inaugurado no dia 3 de novembro de 1994, num edifício da Praça das Amoreiras, cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, e apresenta regularmente exposições com a obra do casal ou de artistas com os quais tiveram algum tipo de ligação de amizade.

Fonte e mais informações: https://observador.pt/2019/02/22/museu-vieira-da-silva-celebra-25-anos-com-exposicao-de-60-artistas-portuguesas/

Nova IMS disponibiliza novo software para gestão da sua biblioteca

By | News

A Information Management School (IMS) da Universidade Nova de Lisboa disponibilizou recentemente um novo sistema de gestão integrada da sua biblioteca a toda a comunidade académica. A IMS tem agora em funcionamento o software Koha e a empresa responsável pela sua implementação foi a KEEP SOLUTIONS.

Os serviços fornecidos pela KEEP SOLUTIONS neste projeto foram a instalação e configuração do software, adaptação da identidade gráfica, migração de todos os dados legados e formação. Após a implementação o alojamento e manutenção do software também será da responsabilidade da KEEP SOLUTIONS.

O portal com o respetivo catálogo em-linha permite a consulta e gestão de reservas dos conteúdos da biblioteca e está disponível em https://search.library.novaims.unl.pt/.

A NOVA Information Management School é uma das seis faculdades da Universidade Nova de Lisboa. Este instituto foi criado em 1989 como resposta à escassez de quadros superiores especialistas na gestão de informação e à necessidade crescente de utilização das novas tecnologias de informação. Hoje, a NOVA IMS proporciona educação de elevado nível a mais de 1700 alunos, entre licenciaturas, pós-graduações e mestrados.

Fonte: Página de apresentação da Nova Information Management School

Museu Regional de Beja passa a integrar rede de museus do Ministério da Cultura

By | News

O Museu Regional de Beja vai deixar de ser gerido pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) e vai passar a integrar a rede de museus do Ministério da Cultura, numa gestão partilhada com a câmara local.

“Esta é a situação ideal para que o museu seja valorizado como merece, assim como as suas coleções e peças únicas”, defendeu à agência Lusa o presidente da CIMBAL, Jorge Rosa.

Segundo a CIMBAL, no decurso do atual mandato “foram realizadas diversas diligências” com o objetivo de “encontrar a melhor solução para a gestão” do museu, “envolvendo as entidades competentes do Ministério da Cultura e a Câmara de Beja”. “Como resultado das negociações efetuadas, foi assegurada a integração” da instituição “na rede de museus do Ministério da Cultura, consagrando o seu estatuto de museu regional”, acrescenta.

“A transmissão só deverá efetivar-se depois do final de abril”, admitiu, garantindo que, apesar desta mudança de gestão, a riqueza do museu vai permanecer em Beja.

“O museu nunca sairá da cidade e as suas coleções são pertença dos concelhos que compõem o distrito e também nunca vão sair daqui. Vai é ser possível trabalhar na sua valorização”, assegurou.

Instalado no Convento de N. Sra. da Conceição, propriedade do Estado, o museu tem um vasto e valioso acervo que vai desde a pré-história até à atualidade, destacando-se as suas coleções de arqueologia, pintura, azulejaria, cerâmica, ourivesaria, escultura, numismática, metrologia e ferragens.

Fonte e mais informações: https://observador.pt/2019/02/13/museu-regional-de-beja-passa-a-integrar-rede-de-museus-do-ministerio-da-cultura/

Submissão de revisões às especificações do eArchiving

By | News

O prazo para enviar as suas revisões às especificações do eArchiving é dia 24 de fevereiro de 2019.

Criadas originalmente pelo projeto E-ARK e melhoradas e estabilizadas pelo projeto E-ARK4ALL, estas especificações são a componente principal do Building Block eArchiving do programa Connecting Europe Facility (CEF).

Como dar o seu feedback?
Aceda à página https://ec.europa.eu/eusurvey/runner/eArchiving_specification_review e dê o seu contributo até 24 de fevereiro de 2019.

ESPECIFICAÇÕES PARA REVER

Common Specification foi Information Packages (CS IP)
A base das especificações do eArchiving é a chamada Especificação Comum para Pacotes de Informação. Faça a revisão do documento completo e deixe os seus comentários sobre os princípios e requisitos estruturais na parte 1, bem como sobre a implementação na Parte 2.

Texto: http://earkcsip.dilcis.eu/
PDF: https://github.com/DILCISBoard/E-ARK-CSIP/blob/master/specification/pdf/E-ARK-CSIP-2_0_0-draft.pdf
XML: https://github.com/DILCISBoard/E-ARK-CSIP/tree/master/schema and https://github.com/DILCISBoard/E-ARK-CSIP/tree/master/profile

Common Specification for Eletronic Records Management Systems (CS ERMS)
Neste caso, trata-se da Especificação Comum para Sistemas de Gestão de Registos Eletrónicos e o que se pretende é que seja revisto o novo XML. O rascunho do documento CS ERMS é fornecido como um documento suplementar para entender o esquema do XML bem como a documentação gerada.

XML e documento Schematron: https://github.com/DILCISBoard/E-ARK-CSIP/tree/master/schema and https://github.com/DILCISBoard/E-ARK-CSIP/tree/master/profile
Documentação do XML (PDF): https://github.com/DILCISBoard/E-ARK-ERMS/blob/master/Schema/ERMS_draft_Schema_Documentation/pdf/ERMS_draft.pdf
Rascunho das especificações CS ERMS (PDF): https://github.com/DILCISBoard/E-ARK-ERMS/blob/master/Specification/DRAFT_CS_ERMS.pdf

Por favor, submeta as suas sugestões de revisão até ao dia 24 de fevereiro de 2019 em https://ec.europa.eu/eusurvey/runner/eArchiving_specification_review

6.º Inquérito Nacional – XIII Encontro Nacional de Arquivos Municipais

By | News

No âmbito do XIII Encontro Nacional de Arquivos Municipais, à semelhança das edições anteriores, foi lançado um inquérito nacional aos Arquivos Municipais, com o intuito de dar a conhecer e de atualizar, dentro do possível, os dados sobre estas unidades administrativas e culturais.

Neste sentido, a BAD apela à participação de todos os municípios no preenchimento do inquérito.

Aos municípios que por razões diversas não estejam aptos a preencher o questionário, solicita-se apenas o envio de um e-mail para o endereço bad@bad.pt a informar a impossibilidade de resposta ao mesmo.

A BAD assume um compromisso de confidencialidade sobre as respostas obtidas, que serão usadas exclusivamente para fins estatísticos e cujos resultados globais serão apresentados durante o próximo Encontro Nacional de Arquivos Municipais, que terá lugar este ano em local a anunciar brevemente.

O inquérito terá que ser preenchido até ao dia 31 de maio de 2019, acedendo ao link https://www.bad.pt/form/index.php?option=com_rsform&formId=160

A organização agradece antecipadamente a sua participação neste inquérito.

Fonte: https://www.bad.pt/noticia/2019/02/05/6o-inquerito-nacional-xiii-encontro-nacional-de-arquivos-municipais-situacao-dos-arquivos-municipais/

O que podemos fazer para tornar a Internet mais segura?

By | News

Hoje assinala-se o Dia da Internet mais Segura mas a sensação geral é de que a rede está cada vez ameaçada pelo “lado negro da força” que se reflete em ameaças crescentes aos utilizadores, roubo de informação e outros riscos.

Não passa um dia em que não sejam conhecidos novos ataques, vulnerabilidades e roubo de dados e os números são avassaladores, sempre na ordem dos milhões de dados comprometidos, divulgados ou vendidos a quem paga mais. São endereços de email, passwords, mas também números de cartões de crédito e outras informações bancárias. Malware, phishing, sextortion e botnets são apenas algumas das ameaças, mas roubo de identidade, esquemas de perfis falsos e pressões e bullying também fazem parte dos perigos.

Isabel Baptista, do Centro Nacional de Cibersegurança, lembra que num contexto empresarial, as ferramentas tecnológicas são úteis para reduzir os riscos. “Ferramentas dissuasoras reduzem a motivação dos atacantes; ferramentas preventivas ou segurança de perímetro reduzem a probabilidade de sucesso dos ataques; mecanismos de redundância ou de tolerância a falhas reduzem o impacto de agressões bem sucedidas.”, explica.

Já num contexto doméstico, os antivírus reduzem a probabilidade de infeção com um vírus informático e os sistemas anti-spam eliminam uma grande parte das mensagens de correio electrónico indesejadas e também elas uma forma de propagação de vírus. “No entanto, todas estas ferramentas são inúteis sem uma cultura de ciberegurança e sem comportamentos online corretos da parte de todos os funcionários de uma organização ou dos cidadãos. Colocar uma PEN desconhecida no nosso PC é o suficiente para quebrar todas as barreiras de segurança existentes”, avisa.

Uma cultura de cibersegurança

Algumas regras que utilizamos no mundo real para nos protegermos podem ser aplicadas ao mundo online. Nunca deixamos uma porta aberta e quando saímos fechamos à chave, não falamos com desconhecidos na rua e não damos a nossa morada a qualquer pessoa. São apenas exemplos de como os princípios que ensinamos aos mais jovens se aplicam offline e online e são simples de explicar.

A criação de uma cultura de cibersegurança passa também por pensar antes de instalar uma aplicação e dar acesso a todas as permissões, ou de abrir um email que promete um negócio da China ou pede os dados do cartão de crédito ou do banco. Muitas vezes basta ser um pouco desconfiado para perceber que há um embuste por detrás destes pedidos, até porque apesar de haver campanhas de phishing e ataques muito bem orquestrados, a grande maioria das vezes estão mal feitos, escritos em mau português e com imagens erradas dos logótipos dos serviços.

Fonte e mais informação: https://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigos/o-que-podemos-fazer-para-tornar-a-internet-mais-segura-a-responsabilidade-e-de-todos

Cada vez mais brasileiros procuram provas de ascendência portuguesa no arquivo militar

By | News

A história militar portuguesa ocupa mais de dez quilómetros de documentos num arquivo que ganhou tecnologia inovadora de incêndios num novo espaço e ao qual cada vez mais brasileiros recorrem em busca de uma prova para requerer cidadania lusa.

Aos investigadores de mestrado e doutoramento que chegam a trabalhar diariamente no Arquivo Histórico Militar, em Lisboa, durante meses, juntam-se os curiosos em busca de informação sobre familiares que foram militares e, “numa vaga recente”, cidadãos brasileiros que procuram ascendência até ao grau de avô, a suficiente para requererem nacionalidade portuguesa.

“Temos tido muita gente que conseguiu a nacionalidade porque aqui nos arquivos foram passadas certidões segundo as quais um seu familiar era militar português. É expressivo, houve um aumento significativo desde há dois anos”, contou à Lusa o subdiretor do arquivo, major José Cunha Roberto.

O contacto com o arquivo é feito frequentemente por correio eletrónico por cidadãos brasileiros a residir no Brasil e a resposta é tão mais rápida quanto mais forem os dados fornecidos sobre o familiar militar, apontou.

Os processos individuais dos militares falecidos até 1969 ocupam mais de quatro mil caixas e constituem um dos acervos mais consultados no arquivo, que ganhou eficiência com as novas instalações, onde toda a documentação está concentrada, dispensando as antigas viagens para ir buscar documentos a um depósito a vários quilómetros.

O arquivo disponibiliza mais de um milhão e 300 mil imagens nas suas aplicações na internet, resultado de processos morosos que muitas vezes só são possíveis graças a parcerias com entidades.

Um sítio mundial de genealogia na internet e um banco financiaram um projeto que durou quase nove anos e que resultou na digitalização de todos os cinco mil e 200 “livros mestres”.

Estes livros têm o nome, filiação, profissão e características físicas dos militares portugueses, bem como os quartéis por onde passaram e as campanhas militares que integraram, uma “informação riquíssima” que pode ser consultada à distância.

Fonte e mais informação: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/mergulhar-no-arquivo-militar-em-busca-de-um-avo-portugues-cada-vez-mais-brasileiros-procuram-provas-de-ascendencia-portuguesa