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September 2018

A maior biblioteca de tecidos do mundo é portuguesa

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Habitualmente, as estantes de uma biblioteca acumulam livros, organizados e etiquetados segundo determinadas regras. Na biblioteca da Calvelex, a história é outra: os protagonistas são rolos de tecido de diferentes cores e feitios que se amontoam do chão ao teto nas prateleiras, totalizando um milhão de metros de pano em stock.

São 20 mil as referências que a Calvelex já catalogou e há muitas mais em fila de espera. Tecidos de várias composições, cores e padrões, à disposição de jovens designers e não só. É História que se pode comprar, um metro de cada vez.

“Se eu quiser reconstruir determinada época, os anos 80 e 90, por exemplo, tenho os tecidos e padrões para fazê-lo”, conta César Araújo, cofundador e CEO da empresa.

Situada em Lousada, a Calvelex produz vestuário de senhora desde 1985. A meio do percurso de 33 anos, transformou uma lacuna de mercado em oportunidade. “Os jovens designers tinham muita dificuldade em lançar-se porque lhes era exigido que comprassem pelo menos 50 ou 100 metros de vários tecidos para fazer a primeira coleção”, explica.

Nascia, em 2003, a maior biblioteca de tecidos do mundo, assim chamada pela “diversidade de referências organizadas de acordo com um sistema e armazenadas em condições especiais”, segundo o empresário.

É na Póvoa de Varzim que está guardado o milhão de metros de tecido que compõe a biblioteca. O armazém tem normalmente pouca luz e uma temperatura média de 16 graus centígrados, sendo a localização uma grande cúmplice para a preservação dos materiais. “Escolhemos um edifício perto do mar porque durante o ano faz mais frio que calor (em relação a Lousada)”, explica o CEO.

Com 37 mil referências físicas, estão por catalogar 17 mil, tarefa que, a seguir o ritmo da primeira fornada de tecidos, “levaria mais oito anos ou necessitaria de uma equipa a triplicar”, reconhece. Não há planos para acelerar o processo de catalogação, estando garantidas, pelo menos, 600 novas referências a cada ano.

Fonte e mais informações: https://www.noticiasmagazine.pt/2018/maior-biblioteca-tecidos-do-mundo-portuguesa/

BAD lança o website “Bibliotecas para o Desenvolvimento e a Agenda 2030”

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No âmbito da candidatura que a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD) apresentou à Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA) para o desenvolvimento de um projeto relacionado com o contributo das bibliotecas para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030, está agora disponível o website Bibliotecas para o Desenvolvimento e a Agenda 2030.

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro de 2015 e representa um novo compromisso de luta contra a pobreza e promoção de um modelo de desenvolvimento verdadeiramente sustentável e global. Subscrita pelos 193 países membros da ONU, a Agenda 2030 tem como lema “Transformar o nosso mundo, não deixar ninguém para trás!” e inclui 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que devem ser concretizados em todos os países.

A BAD apela à intervenção de todos – administração central, autarquias, associações, organizações não-governamentais, empresas e sociedade civil – para a divulgação da Agenda 2030 e no alcançar das suas metas, cabendo a todas as entidades interessadas demonstrar a sua vontade de participação em torno da união de esforços para o cumprimento dos 17 ODS. A referência às bibliotecas e ao acesso à informação, conseguida pela IFLA junto das Nações Unidas, enquanto contributos para a implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, permite dar às bibliotecas uma maior visibilidade sobre o seu trabalho e sobre o impacto que têm na população.

É pelo cumprimento deste objetivo que a BAD tem vindo a participar em ações da IFLA relativas ao contributo das Bibliotecas para a implementação da Agenda 2030 e tem vindo a divulgar juntos dos profissionais documentos que ajudam a melhor entender este contributo e ao mesmo tempo permitem fornecer ferramentas que auxiliam no desempenho da sua profissão.

Fonte e mais informações: Notícia BAD

Museu em Condeixa-a-Nova eleito o melhor projeto cultural multimédia da Europa

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O museu PO.RO.S — Portugal Romano em Sicó, em Condeixa-a-Nova, foi distinguido com o grande prémio “Heritage in Motion 2018”, que elege os melhores projetos culturais multimédia da Europa.

Em nota de imprensa, o município de Condeixa-a-Nova realça que o museu foi ainda vencedor na categoria “Aplicações e Experiências Interativas”. “O júri do Prémio ‘Heritage in Motion 2018’ declarou o PO.RO.S — Museu Portugal Romano em Sicó, em Condeixa, como o grande vencedor da edição de 2018 daquela competição europeia, em cerimónia realizada em Aarhus, na Dinamarca. Além da distinção ‘Best Achievement Award’, o Museu PO.RO.S venceu ainda na categoria ‘Aplicações e Experiências Interativas’”, destaca a informação.

Citado no comunicado, o presidente da Câmara revela: “Estamos muito felizes por este reconhecimento europeu e extremamente gratos ao júri, desejando que o Museu PO.RO.S sirva de estímulo e inspiração a todos os lugares históricos deste velho continente”. Nuno Moita da Costa felicita ainda “todos os parceiros envolvidos na construção deste empreendimento, pela criatividade, pelo arrojo e pelo rasgo inovador”.

Promovido conjuntamente pela Academia Europeia de Museus, Europa Nostra e Europeana, o Prémio “Heritage in Motion” destina-se a distinguir os melhores projetos multimédia que mostram, de forma criativa e inovadora, a herança cultural da Europa, chamando a atenção para o valor do património cultural e natural, tangível e intangível.

Inaugurado em 2017, o Museu PO.RO.S — Portugal Romano em Sicó é um espaço museológico singular, que permite ao visitante experimentar e interagir com ambientes virtuais da época romana, ajudando à recriação do modo de vida de Conímbriga, uma das maiores povoações do Império Romano em Portugal. Deste modo, o novo museu, criado por iniciativa da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, constitui-se como um importante recurso complementar a uma visita às Ruínas de Conímbriga, permitindo ao visitante melhor compreender aquela época, através de modernos e inovadores sistemas multimédia.

“A tecnologia será tanto ou mais proveitosa para o nosso futuro quanto mais útil for à compreensão do passado”, sublinhou ainda Nuno Moita da Costa.

Fonte e mais informações: Aqui

KEEP SOLUTIONS implementa solução integrada de gestão de informação no IPCB

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O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) decidiu implementar um sistema integrado para dar resposta às, cada vez mais, exigentes necessidades da comunidade académica no que concerne ao acesso à informação, quer das bibliotecas quer dos repositórios de conhecimento científico.

A KEEP SOLUTIONS foi a empresa escolhida para implementar uma solução para colmatar algumas das necessidades verificadas no IPCB. A solução implementada conjuga de forma harmoniosa 3 produtos que se integram entre si: Koha, DSpace e Retrievo.

O Koha permite a gestão integrada das suas seis bibliotecas; o DSpace é o repositório para gerir o conhecimento científico produzido; e o Retrievo serve de plataforma de pesquisa que agrega a informação contida em várias fontes de informação que permite, através de uma interface única, uma pesquisa mais rápida e eficaz.

Esta solução integrada implementada pela KEEP SOLUTIONS permitirá um melhor e mais apelativo acesso à informação disponibilizada pelo IPCB, conferindo também um novo grau de inovação no que diz respeito aos seus procedimentos.

O IPCB encontra-se assim determinado a evoluir para uma instituição mais preparada para competir e vencer num mundo em constante mudança, tornando-se uma instituição mais forte e mais interventiva e dando um contributo determinante ao desenvolvimento social cultural e económico da região e do país.

O Instituto Politécnico de Castelo Branco é uma instituição pública de ensino superior que iniciou a sua atividade em 1980 e que se constitui como um referencial de confiança na qualificação de alto nível dos cidadãos, na produção e difusão do conhecimento, bem como a formação cultural, artística, tecnológica e científica dos seus estudantes num quadro de referência internacional. Trata-se de uma instituição ativa que valoriza os seus recursos humanos, privilegia o mérito e está fortemente comprometida com o ensino de qualidade.

Visite as referidas implementações em:

Koha: https://catalogo.ipcb.pt/
DSpace: https://minerva.ipcb.pt/
Retrievo: http://retrievo.ipcb.pt/

Fonte: Página de apresentação do IPCB

O museu digital que permite visualizar os primeiros sites da Internet

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O Web Design Museum criou um acervo com mais de 900 páginas da época em que a rede mundial de computadores estava a dar os primeiros passos. O museu digital reúne variadas páginas da internet que ficaram no ar entre 1995 a 2005, nos primórdios da rede.

Este projeto engloba desde a página da Google ou do Facebook a portais de notícias e sites institucionais. O objetivo, segundo os organizadores, é criar um acervo com as tendências do web design da época, para que os criadores atuais se possam “inspirar”.

Para isso, o Web Design Museum conta com diferentes formas de visualização do seu conteúdo. Além dos destaques na página inicial, é possível conferir as páginas por ano, categoria, estilo ou ainda em linhas do tempo de cada empresa. Dá para ver, por exemplo, toda a evolução da Netflix, desde 2002.

As páginas mais antigas deste museu digital datam de 1995: a da rede de notícias CNN e a do Governo de Quebec, Canadá.

O esforço em fazer uma curadoria da Internet do passado é louvável. De 1991, ano em que a rede foi criada pelo cientista da computação Tim Berners-Lee, a 1996, o projeto estima que cerca de 250 mil websites foram criados. No entanto, há pouca informação dessa época disponível para pesquisa.

As coisas só começaram a mudar quando, em 1996, foi criada a Internet Archive, uma organização voltada para a preservação de arquivos multimédia. Com a ferramenta Wayback Machine é possível visitar cerca de 338 mil milhões de páginas da web. Se pensarmos que a Internet nasceu há apenas 27 anos, esse número só mostra o quão interessante será ver como as próximas gerações vão preservar esta enormíssima quantidade de conteúdo.

Fonte e mais informações: Aqui

Formação “Preservação e conservação de acervos audiovisuais”

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A Associação Portuguesa de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas (BAD) sendo também uma entidade formadora certificada pela DGERT promove a ação de formação “Preservação e conservação de acervos audiovisuais”, nos dias 3 a 4 de outubro, em Lisboa.

Esta formação, que será ministrada pelo formador Pedro Santos terá a duração de 9 horas e é orientada para quem pretende desenvolver competências de forma a estabelecer boas práticas de preservação e conservação em arquivos audiovisuais.

Dirigida preferencialmente a profissionais responsáveis por acervos audiovisuais e outros com interesse em adquirir conhecimentos nesta matéria, esta ação tem como objetivos:

– Indicar os diversos formatos audiovisuais;
– Identificar os tipos de suportes mais utilizados nos acervos audiovisuais;
– Indicar as boas práticas para a preservação e conservação dos acervos audiovisuais;
– Identificar os principais defeitos vídeo passíveis de observação num registo audiovisual;
– Valorizar a utilização do restauro digital na preservação de um acervo audiovisual.

Últimas vagas para a ação de formação ainda estão disponíveis, basta fazer a sua inscrição através do formulário em linha, até ao dia 25 de setembro.

Para mais informações, consulte o programa ou contacte o Sector da Formação da BAD através do e-mail formacao@bad.pt

Fonte e mais informações: https://www.bad.pt/noticia/2018/09/18/saiba-como-preservar-e-conservar-acervos-audiovisuais/

O Porto visto pelos turistas ao longo de 200 anos

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A exposição estará na biblioteca Almeida Garrett, no Palácio de Cristal, no Porto, até ao dia 23 de setembro. Reunindo vários guias de viagem desde 1820 até à revolução de 1974, o visitante pode ficar a conhecer como era “O Porto Sentido de Fora”.

As paredes da sala de exposições da biblioteca estão revestidas de frases sobre a cidade do Porto, retiradas de livros e guias de viagem publicados entre a monarquia constitucional e o Estado Novo.

“Balançando-se com um jeito peculiar e desajeitado, as mulheres levam prodigiosas cargas sobre as suas cabeças. Tudo, desde bebés a fardos de mercadoria, é suportado pela cabeça feminina em Portugal; e estas mulheres do norte usam uma peculiar rodilha adaptada a esse costume”.

Os responsáveis por esta exposição são investigadores da Universidade do Porto e a iniciativa surgiu de um deles, Vasco Ribeiro, que foi juntando uma coleção de guias ao longo dos anos. Sempre que viajava para fora, Vasco Ribeiro procurava guias antigos sobre Portugal para alimentar a coleção.

Uma das fases que acha mais interessante – não fosse ele especialista em comunicação política – é a do Estado Novo. António Ferro, o responsável pela máquina da propaganda de Salazar, encontrou nos guias turísticos uma estratégia de comunicação.

“Verifica-se que Ferro quando assume o secretariado da propaganda nacional, começou a patrocinar a publicação destes guias, porque falando das belezas do países, consegue-se camuflar o regime”, sublinha.

“A festa de São João, acima de tudo, é um delírio universal. Só se veem luzes, fogueiras, fogos de artifícios, arcos de verduras e de flores, grinaldas”.

Os primeiros guias de viagem mais não eram do que cartas e notas escritas pela nobreza endinheirada, com posses para viajar. “Para se cultivar, o nobre tinha que viajar. E então instalavam-se nas capitais, faziam viagens longas, durante anos, em meios de transporte próprios e muitas vezes faziam estes diários de impressões das cidades que visitam.”

Grandes vidas, as dos que fizeram os primórdios dos guias turísticos que não deixaram de visitar Portugal e encontraram no Porto um encanto particular.

Fonte e mais informações: Aqui

Biblioteca Pública de Braga evoca criador do Museu Nacional de Arqueologia

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A Biblioteca Pública de Braga (BPB) apresenta até dia 28 de setembro uma exposição sobre José Leite de Vasconcelos, assinalando os 160 anos do nascimento desta figura da cultura portuguesa, que fundou o Museu Nacional de Arqueologia.

Há para ver uma centena de publicações de/sobre o homenageado, todas à guarda da BPB, incluindo uma secção simbólica de estudos sobre o Minho, como registos de achados, a defesa do castelo de Braga, o santuário da fonte do Ídolo, o desejado museu de arqueologia local e a troca de cartas com o vimaranense Martins Sarmento. A mostra insere-se no ciclo ‘Efemérides’ desta unidade cultural da Universidade do Minho e tem entrada livre todos os dias úteis, das 9 às 12.30 e das 14 às 17.30 horas.

José Leite de Vasconcelos licenciou-se em Medicina no Porto, recebendo o Prémio Macedo Pinto como melhor aluno. Foi delegado de saúde e teve consultório no Porto. Porém, quis dedicar-se à linguística, filologia, arqueologia, etnografia, numismática e epigrafia, despertado pela observação das tradições na sua infância rural e adoptando um estilo investigativo exaustivo.

Doutorou-se em Filologia na Universidade de Paris (França), foi conservador da Biblioteca Nacional durante 23 anos, lançou publicações-chave como ‘Revista Lusitana’, ‘O Arqueólogo Português’ ou ‘Boletim de Etnografia’ e leccionou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL). Zeloso das origens e tradições lusas, fundou há 125 anos o Museu Etnológico em Belém (hoje Museu Nacional de Arqueologia), ao qual deixou em legado oito mil obras, além de manuscritos, cartas, gravuras e fotos.

É autor do maior epistolário português conhecido (24.800 cartas de 3803 correspondentes), fruto da sua rede de contactos, desde os humildes camponeses da ilha do Corvo aos vultos da inteligência europeia.

Fonte: https://correiodominho.pt/noticias/biblioteca-publica-de-braga-evoca-criador-do-museu-nacional-de-arqueologia/112563

Biblioteca Municipal de Coimbra acolhe Feira do Livro Dado

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A Biblioteca Municipal de Coimbra recebe a 22 de setembro a Feira do Livro Dado, uma iniciativa da associação Casa da Esquina destinada a todas as faixas etárias e que procura dar um novo lar a livros esquecidos nas prateleiras de casa.

A iniciativa, que arrancou em outubro de 2016, vai para a sexta edição (é a segunda vez que decorre na Biblioteca Municipal) e a organização estima que já estejam estado envolvidas cerca de 1.500 pessoas nas diferentes edições e que tenham sido trocados seis mil livros.

“Há uma variedade enorme de livros. Aparece de tudo. Cerca de um quinto dos livros são infantis, mas também há muitos livros técnicos, muita literatura do momento e, por vezes, aparecem algumas coisas raras e antigas”, contou à agência Lusa Sandra Jorge, da organização da Feira do Livro Dado.

Pela feira, passam desde crianças a idosos, numa iniciativa em que “não há praticamente regras”, salientou, referindo que a única estabelecida é não levar livros escolares, por existirem várias plataformas e organizações que trabalham nessa área.

“Convém que toda a gente leve livros e que troque por outros, para não se ter excesso de oferta ou de procura, mas normalmente, corre muito bem e, por norma, não sobram muitos livros”, disse Sandra Jorge, referindo que os livros que sobram são entregues a instituições que precisam deles.

De acordo com esta responsável, a Feira do Livro Dado faz parte do trabalho que a Casa da Esquina tem feito de se “pensarem formas alternativas da economia”, como é o caso do Mercado de Trocas para Crianças e Jovens.

“Na última Feira do Livro Dado, tivemos mais de 500 visitas e foram trocados cerca dois milhares de livros. Não foi apenas um sucesso de participação, como também na promoção da sustentabilidade e da solidariedade, tornando possível a todas as pessoas participantes o acesso gratuito a livros, sendo ao mesmo tempo um projeto de estímulo à leitura”, lê-se na mesma nota.

A feira do Livro Dado decorrerá a 22 de setembro, um sábado, das 11:00 às 13:00 e das 14:00 às 19:00.

Fonte e mais informações: https://www.dn.pt/lusa/interior/biblioteca-municipal-de-coimbra-acolhe-feira-do-livro-dado-9778630.html

Nova rede de investigação vai estudar o papel social das bibliotecas

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Uma nova rede de investigação vai reunir académicos de várias universidades para estudar o papel social das bibliotecas e, em particular, as desigualdades sociais.

A criação da rede surgiu no âmbito da conferência internacional sobre “Bibliotecas Públicas, políticas culturais e leitura pública”, que decorreu na Casa dos Bicos, em Lisboa, na semana passada, e contou com mais de 60 participantes, nacionais e estrangeiros, com o apoio da Fundação José Saramago, da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.

“Esta ideia surgiu há uns três anos para tentar encontrar parcerias para fazer investigação sobre o papel social das bibliotecas na sociedade contemporânea, mas também alguns aspetos que têm a ver com a própria história das bibliotecas, no mundo ocidental, para entendermos o que é que hoje o leitorado – que é a expressão que mais gosto de usar – de uma biblioteca pública pode esperar de uma biblioteca”, afirmou a investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Paula Sequeiros, membro da comissão organizadora da conferência.

Assim, há várias questões que o grupo de investigadores se propõe a estudar: “O que é que o leitorado gostaria de ter?”, “O que é que os bibliotecários podem oferecer?” e “Para que é que servem as bibliotecas hoje?”.

Paula Sequeiros lembrou que em Portugal é feita investigação na área das bibliotecas (por exemplo ao nível da história do livro, da sociologia da edição e da sociologia das bibliotecas) que não tem paralelo a nível internacional, algo que deve ser aproveitado.

Fonte e mais informações: https://www.noticiasaominuto.com/pais/1079285/nova-rede-de-investigacao-vai-estudar-papel-social-das-bibliotecas