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July 2018

4.º Fórum de Gestão de Dados de Investigação

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No dia 16 de novembro realiza-se o 4.º Fórum de Gestão de Dados de Investigação (Fórum GDI), no Instituto Politécnico de Castelo Branco.

Já com três edições realizadas, entre 2016 e 2017, o Fórum GDI pretende congregar e dinamizar a comunidade de profissionais e investigadores envolvidos em atividades de suporte à gestão de dados de investigação, com o intuito de desenvolver competências técnicas e capitalizar saberes e práticas.

É um espaço de capacitação e debate para partilha de ideias, iniciativas emergentes, projetos e boas práticas de suporte à gestão de dados de investigação que procura juntar gestores de repositórios digitais e data centers, técnicos de informação, bibliotecas, arquivos e curadoria de dados, especialistas de informática, investigadores, cientistas de dados e gestores de ciência de instituições de investigação e organismos de financiamento de ciência.

Este 4º Fórum GDI segue o modelo das duas edições anteriores, com um programa das 09h30 às 17h00 que prevê a presença de especialistas numa sessão temática, apresentações de projetos, iniciativas emergentes e boas-práticas na sessão dedicada a flash talks e ainda o espaço para realização de workshops.

A sessão de flash talks tem como principal objetivo a apresentação de iniciativas emergentes, de boas práticas e projetos associados ao suporte à gestão de dados de investigação.

O período de inscrições decorre até dia 12 de novembro e convidam-se ainda todos os interessados a submeter propostas para apresentações até ao próximo dia 10 de setembro.

Fonte e mais informações: https://www.eventbrite.com/e/registo-4o-forum-de-gestao-de-dados-de-investigacao-48405041783

Abre em 2020 o museu lisboeta dedicado ao Terramoto de 1755

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Abre portas daqui a dois anos e pretende explicar o Terramoto de 1755 com entretenimento, dados científicos e realidade virtual. O projeto está no papel mas os contornos estão definidos. Chama-se “Quake — Centro do Terramoto de Lisboa” e é uma iniciativa da empresa Turcultur. Nas três áreas principais do edifício — cave, piso térreo e primeiro andar — será instalada tecnologia que permite entender a época e fazer uma viagem realista aos momentos assustadores do tremor de terra e do maremoto que se seguiu.

Os conteúdos vão ser apresentados em português, inglês, espanhol e francês. O visitante começa por ser informado sobre temas de sismologia e proteção civil, depois é convidado a embarcar numa viagem virtual até meados do século XVIII. Caminha pela Lisboa daquela época, entra numa igreja e aí testemunha o terramoto. “Os bancos da igreja estão assentes numa plataforma hidráulica, sincronizada com mapeamento de vídeo, som, simuladores de odor, de fumo e de calor”, descrevem os documentos. “Na sequência dos abalos, por entre várias marcas de destruição, abre-se uma enorme racha na parede, através da qual os visitantes são convidados a fugir.” A sala seguinte simula o tsunami que atingiu Lisboa naquela manhã de 1 de novembro de 1755. Por fim, há informações sobre a corte portuguesa e os efeitos da catástrofe no pensamento e na cultura da época. Mais do que interatividade, o museu procura proporcionar uma “experiência imersiva”.

Os conteúdos terão ainda de ser produzidos e para isso a Turcultur contactará historiadores portugueses especialistas no Terramoto de 1755. A apresentação de conteúdos e a estratégia de desenho interior das salas está a cargo da empresa holandesa JoraVision, responsável pela idealização de parques temáticos e museus um pouco por toda a Europa.

Uma das pretensões da promotora é a de “partilhar conteúdos com o visitante” enquanto este passeia pela cidade de Lisboa, daí que esteja planeado o lançamento de uma aplicação de “realidade aumentada”, para que zonas como o Terreiro do Paço possam ser vistas no local e através do telemóvel tal como eram antes do terramoto.

Até 250 mil visitantes

A meio caminho entre museu, centro interpretativo e parque de diversões, o projeto pretende “ocupar e entreter” turistas, “mostrar a história de Lisboa” e “criar uma atração nas vertentes científica, histórica e de entretenimento”, dizem os documentos entregues ao município.

Os promotores esperam 250 mil visitantes por ano – praticamente metade do que a Torre de Belém acolheu em 2017. Durante os meses de primavera e verão, os turistas serão o público preferencial, com o custo médio dos bilhetes a rondar 12 euros. No resto do ano, a aposta também será feita nos estudantes. Há oito salas para visitar, para um máximo de 24 pessoas de cada vez, 144 por hora.

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D. José Tolentino Mendonça defende a importância do Arquivo e da Biblioteca Apostólica

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D. José Tolentino Mendonça disse à Agência ECCLESIA que o “Arquivo e a Biblioteca Apostólica são uma garantia da vitalidade e do futuro da própria Igreja” e afirmou que quer dar “uma nova oportunidade àqueles textos”.

“Uma biblioteca é um lugar de cultura, de pensamento, de diálogos, de encontros, é uma fronteira da ciência, onde se guarda a memória mas também onde pulsa o desejo de futuro”, afirmou o novo bibliotecário e arquivista da Santa Sé.
O mesmo reforçou que uma biblioteca “é um espólio que representa a memória dos homens” e ao mesmo tempo representa “uma força de futuro”, semelhante à força das raízes que “não são o passado da árvore, mas a garantia da sua vitalidade”.

“Por um lado, penso que cabe ao bibliotecário zelar pela integralidade daquele tesouro e fazer tudo para que ele passe nas melhores condições às gerações futuras; ao mesmo tempo, colocá-lo a falar para o presente, dando uma nova oportunidade àqueles textos, permitindo novos encontros que sejam uma sementeira de diálogos, da construção da paz, que é no fundo aquilo que está por detrás da finalidade da cultura”, acrescentou.

D. José Tolentino Mendonça referiu também que o Arquivo e a Biblioteca do Vaticano não estão fechados, antes há “uma política de empréstimos e de presença que abre as portas do arquivo e da biblioteca ao mundo inteiro”, tendo “mais de dois mil investigadores creditados”.

“É um arquivo que pertence à Igreja, mas claramente penso que é necessário retirar essa parte ficcional de um arquivo que esconde segredos inacessíveis”, concluiu.

D. José Tolentino Mendonça é ordenado bispo este sábado, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e inicia funções como arquivista do Arquivo Secreto do Vaticano e bibliotecário da Biblioteca Apostólica no dia 1 de setembro.

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KEEP SOLUTIONS cria software para arquivo da legislação da União Europeia

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O arquivo da legislação da União Europeia passou a ser suportado por um software criado pela KEEP SOLUTIONS, spin-off da Universidade do Minho, em parceria com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas. Este repositório digital integra mais de 75 milhões de ficheiros, incluindo tratados, regulamentos e acórdãos disponíveis nas 23 línguas oficiais da UE.

O software usado para o armazenamento e a preservação dos diversos documentos designa-se por RODA. “É um repositório capaz de incorporar, preservar e dar acesso a todo o tipo de material produzido por grandes organizações públicas ou privadas. Segue normas internacionais para sistemas de preservação digital, permitindo que a informação permaneça autêntica e acessível ao longo do tempo”, explica Luís Faria, diretor para a inovação da KEEP SOLUTIONS.

Este software português foi selecionado, entre várias propostas, pelo Serviço de Publicações da União Europeia, que assegura a edição das publicações das instituições europeias. Sediado no Luxemburgo, é também responsável pela produção e difusão de documentos jurídicos e pela gestão das plataformas europeias que disponibilizam a cidadãos, empresas e governos informações e dados oficiais da UE, tais como o Portal de Dados Abertos da União Europeia e o EUR- LEX – Acesso ao Direito da União Europeia, que dá acesso gratuito ao Jornal Oficial da UE, entre outros.

Numa apresentação conjunta realizada em Brighton, no Reino Unido, Luís Faria juntou-se a Fulgencio Sanmartín, do Serviço de Publicações da União Europeia, para dar a conhecer as principais funcionalidades e vantagens da utilização do software RODA.

10 anos a preservar a história

Dedicada ao desenvolvimento de soluções avançadas para a área da gestão de informação e da preservação digital, a KEEP SOLUTIONS assinalou recentemente o seu décimo aniversário. Tem vindo a trabalhar com instituições como a Presidência da República, o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, o Exército e a Marinha, vários ministérios e universidades, dezenas de municípios e outras entidades. Participou também em projetos como o Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, que alberga mais de 1,5 milhões de documentos de instituições de ensino, o Portal Português de Arquivos com quase 4 milhões de registos de arquivos nacionais, bem como os projetos europeus SCAPE, 4C e E-ARK, que incluem parceiros como as Bibliotecas Nacionais da Holanda, Áustria e Dinamarca, a British Library e a Microsoft Research.

A KEEP SOLUTIONS está sediada em Braga e foi criada por ex-alunos e professores de Informática e Ciências de Computação da UMinho.

Portugal e as Bibliotecas

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A maioria dos portugueses “continua a não ter uma noção exata do que é uma biblioteca” e isso representa um desafio para estes equipamentos, afirmou à Lusa Bruno Eiras, da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB).

“Há uma grande carência de informação e divulgação do que é uma biblioteca municipal, uma biblioteca pública, dos seus serviços e da gratuitidade. (…) É a mais valia que temos de explorar: A biblioteca municipal como o único serviço público gratuito com a capacidade de mediação”, afirmou o diretor de serviços de bibliotecas da DGLAB em entrevista à agência Lusa.

O relatório mais recente sobre bibliotecas públicas portuguesas, de 2016, mostra uma realidade assimétrica, um país a várias velocidades e isso reflete-se também no tipo de serviço que é disponibilizado aos leitores e utilizadores.

Segundo o documento, a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas tinha naquele ano 1,4 milhões de utilizadores inscritos e registou 6,2 milhões de visitas.

“Se pensarmos que nós somos dez milhões, é pouco. Tem a ver com as características da nossa sociedade. A Rede Nacional de Bibliotecas Públicas tem 32 anos, é um fenómeno relativamente recente no pós-25 de Abril [de 1974]. Tem a ver com os nossos hábitos culturais, com a forma como nos relacionamos com os serviços públicos. É pouco”, disse o responsável.

Para se perceber quem utiliza as bibliotecas portuguesas, o relatório da DGLAB revela que em 2016 havia 808.097 utilizadores adultos (com mais de 14 anos) e 212.312 crianças ou adolescentes (até aos 14 anos).

Dos 1,4 milhões de leitores e utilizadores inscritos na rede, apenas 257.895 recorreram aos serviços de empréstimos de um livro, um CD, um DVD.

No entender de Bruno Eiras, “é difícil ter-se um perfil que seja efetivamente realista e ao mesmo tempo nacional, porque o tipo de utilizador das bibliotecas públicas em Portugal está associado à tipologia de biblioteca”. “Temos um Portugal a quatro velocidades”, com discrepâncias entre norte e sul, entre litoral e interior.

Para atenuar essas assimetrias, a DGLAB tem estado há cerca de um ano a incentivar as autarquias – porque a gestão das bibliotecas depende do poder local – a criarem redes intermunicipais entre bibliotecas, por regiões ou distritos. Atualmente, existem sete redes.

Nesse caminho, de valorização das bibliotecas, em 2014 a DGLAB criou um prémio de boas práticas para os equipamentos culturais que melhor dinamizem os seus espaços, cativem mais leitores e promovam a leitura.

“Em 32 anos, a conquista foi do ponto de vista de investimento em infraestruturas que cobrem todo o território. É preciso rentabilizar esse investimento. Há espaços, há equipamentos e é preciso trabalhar na fase dos serviços. É o fator de atração de público”, defendeu Bruno Eiras.

Fonte e mais informações: https://www.dn.pt/lusa/interior/portugueses-continuam-a-nao-ter-nocao-exata-do-que-e-uma-biblioteca—direcao-geral–9620505.html

Vencedores dos Prémios Arquivo.pt

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Os Prémios Arquivo.pt 2018 foram entregues, no passado dia 3 de julho, pelo Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, durante o Ciência 2018 – Encontro com a Ciência e Tecnologia, no Centro de Congressos de Lisboa.

Os trabalhos premiados foram:

1º classificado – “Conta-me Histórias”

O “Conta-me Histórias” é um serviço online que, recorrendo a 24 fontes de notícias eletrónicas (jornais e portais nacionais), oferece ao utilizador uma narrativa temporal a partir de notícias sobre qualquer assunto (ex. Troika em Portugal).

2º classificado – “Enquadramento do conceito de “homossexualidade” em 20 anos de publicação do Jornal Expresso”

Este estudo teve como objetivo possibilitar uma reflexão sobre o enquadramento do conceito “homossexualidade” nas peças jornalísticas do semanário “Expresso” (versão escrita e on-line) publicadas ao longo de 20 anos.

3º classificado – “Arquivo de Opinião”

O “Arquivo de Opinião” é uma aplicação web que disponibiliza ao utilizador um repositório digital de artigos de opinião, publicados entre 2008 e 2016, nos principais agentes de media de Portugal.

O objetivo dos Prémios Arquivo.pt é galardoar trabalhos inovadores que utilizem a informação preservada pelo Arquivo.pt.

Fonte e mais informações: Aqui

Prémios de Preservação Digital 2018

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A procura pelo melhor trabalho em preservação digital, em todos os setores, começou novamente este ano, com o lançamento do evento Prémios de Preservação Digital 2018, promovido pelo DPC (Digital Preservation Coalition).

O evento é uma das maiores celebrações para pessoas e organizações que têm dado contributos significantes e inovadores para assegurar o nosso legado digital.

Este ano, a cerimónia de entrega de prémios será em Amesterdão e será inserida na Conferência Internacional World Digital Preservation Day, organizada pelo Digital Heritage Network e pelo Amesterdam Museum, no dia 29 de novembro de 2018.

Nesta edição serão cinco as categorias analisadas e premiadas:

Pesquisa e Inovação, que reconhece a excelência em atividades de pesquisa e inovação;

Ensino e Comunicação, reconhecendo a excelência na divulgação e ensino;

Melhor Trabalho Académico em Preservação Digital, incentivando e reconhecendo o trabalho dos alunos em preservação digital;

Proteção do Legado Digital, que celebra a aplicação prática de ferramentas de preservação para proteger objetos digitais em risco;

Melhor Iniciativa em Preservação Digital no Comércio, Indústria e Setor Terciário, incentivando e reconhecendo a adoção de ferramentas e abordagens de preservação digital em instituições que não são instituições de arquivo.

As inscrições para os Prémios de Preservação Digital 2018 encontram-se agora abertas e a participação é gratuita e dirigida a todas as pessoas e organizações.

Fonte e mais Informações: https://dpconline.org/events/digital-preservation-awards

Tóquio apresenta o primeiro museu de arte totalmente digital e psicadélico

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O MORI Building Digital Art Museum é considerado o primeiro museu do mundo totalmente digital e podemos encontrá-lo em Tóquio. Este proporciona aos seus visitantes uma experiência baseada na luz e no espaço, através de um labirinto de salas escuras e vazias.

Neste museu não há mapas, descrições ou cartazes a solicitar que o público mantenha as mãos longe das obras de arte. Aliás, não há obras de arte, na forma comum de pinturas ou objectos atrás de caixas de vidro.

No MORI Building Digital Art Museum os visitantes têm a possibilidade de entrar em cerca de 50 instalações caleidoscópicas que são accionadas por sensores de movimento e projectadas em todas as superfícies do espaço de exposição de cerca de 10.000 metros quadrados. Se não fossem as luzes, o museu seria apenas um espaço com inúmeros corredores vazios com paredes pretas e piso alcatifado.

“Cada visitante pode aproveitar essa experiência à sua maneira”, disse Ou Sugiyama, que dirige o museu. Devido a uma tecnologia de mapeamento de projecção, as obras de arte reagem ao movimento e ao toque, convidando os visitantes a imaginar que possuem novos super-poderes.

“Com a proximidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, queríamos oferecer ao mundo algo único, tornar nossa cidade ainda mais magnética”, acrescentou Sugiyama.

Fonte e mais informações: https://www.jornaldenegocios.pt/economia/cultura/detalhe/toquio-apresenta-o-primeiro-museu-de-arte-totalmente-digital-e-psicadelico

Primórdios da programação informática no Arquivo Distrital de Braga

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O Arquivo Distrital de Braga (ADB) reuniu um espólio de “interesse internacional” sobre os primórdios da programação informática com cerca de 1500 documentos que desvendam o início do “software” como disciplina científica.

A UMinho, que gere o Arquivo Distrital de Braga, explica em comunicado que aquele acervo descreve o “percurso de um dos grupos de trabalho mais respeitados na história do software”, o WG2.1 – Algoritmi Languages e Calculi, da Federação Internacional para o Processamento de Informação (IFIP).

O Grupo de Trabalho 2.1 teve como contributo original definir a linguagem de programação ALGOL 60, considerada a primeira linguagem de programação aberta e moderna da história, sendo um dos primeiros exemplos de colaboração verdadeiramente internacional em ciência da computação e deixando uma marca indelével no mundo como o conhecemos na atualidade.

“É inegável o papel que o ‘software’ tem nos dias de hoje. Há ‘software’ nos telemóveis, nas redes sociais, nas fábricas, nos automóveis e nos aviões, bem como nos serviços bancários, de saúde, da internet, da energia”, explica José Nuno Oliveira, atual membro do WG2.1 e investigador do Laboratório de Software Confiável (HASLab) da UMinho e do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC).

Em Portugal, o ADB é o primeiro arquivo a albergar documentação do género, sendo que o espólio integra “documentos que desvendam o início do ‘software’ como disciplina científica, nomeadamente os originais policopiados de artigos de Floyd, Hoare e Wirth, que iniciaram o método de programação estruturada e que passou a ser ensinado na maioria das instituições de ensino de informática”.

O arquivo pode ser consultado todos os dias úteis, estando também a ser disponibilizado gradualmente no site do ADB.
Aceda ao arquivo: http://pesquisa.adb.uminho.pt/details?id=1619274

Fonte e mais informações: https://www.jn.pt/local/noticias/braga/braga/interior/primordios-da-programacao-informatica-no-arquivo-distrital-de-braga-9553659.html

Biblioteca Nacional lança plataforma para partilha de livros acessíveis a invisuais

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A Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) lançou nesta segunda-feira uma plataforma digital que permite a partilha online de livros em formatos acessíveis a pessoas invisuais ou com visão reduzida, contando já com milhares de obras disponíveis em braille e áudio.

De acordo com Carlos Ferreira, responsável pela área de leitura para deficientes visuais da BNP, esta plataforma é o “culminar de um processo para responder a uma necessidade que, há muitos anos, pessoas com deficiência visual, pais e técnicos que trabalham com estas pessoas, nomeadamente professores, sentiam”.

“Trata-se de uma plataforma, designada Repositório Nacional de Objectos em Formatos Alternativos (RNOFA), que permite saber o que existe em formatos alternativos, onde existe e como ter acesso” disse à Lusa Carlos Ferreira.

“É uma plataforma simples, funcional que permite que as pessoas possam passar a ter essa informação à distância de um teclado. O utilizador acede ao site rnofa.bnportugal.pt e faz a pesquisa por temas”, acrescentou.

A partir daí, os utilizadores credenciados — pessoas com deficiência visual, que tenham feito prova disso — podem fazer reservas de livros em braille, que são enviados para casa por correio, ou fazer transferência de obras para as suas máquinas — smartphone, computador, leitor de mp3.

Os “objectos digitais” disponíveis são audiolivros (registo de som), arquivos digitais RTF, um padrão que permite sincronização de áudio e texto, e um outro “mais recente”, o chamado formato ePub3, que “permite sincronizar num único ficheiro texto, áudio e imagem”, explicou o responsável.

Uma das vantagens desta plataforma é a possibilidade de trabalhar com um conjunto de parceiros, o que acontece já a partir desta segunda-feira, durante a sessão de apresentação do RNOFA, com a assinatura de um protocolo com três instituições: a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), o Instituto Nacional de Reabilitação e o Centro Professor Albuquerque e Castro, da Santa Casa da Misericórdia do Porto, responsável por edições em braille.

Fonte e mais informações: https://www.publico.pt/2018/07/03/sociedade/noticia/biblioteca-nacional-lanca-plataforma-para-partilha-de-livros-acessiveis-a-invisuais-1836665