A Livraria Lello, situada na Rua das Carmelitas, na Baixa portuense, mais uma vez conquistou o prestigioso título de “A Livraria Mais Bonita do Mundo”. Desta vez, a honra foi concedida pela plataforma global One Thousand Libraries (1000 Libraries), que é a maior comunidade online de admiradores de bibliotecas e livrarias de todo o mundo.
A revelação dos resultados da votação ocorreu no dia 30 de agosto, promovida pela própria iniciativa. A Livraria Lello saiu vitoriosa, conquistando o primeiro lugar, seguida da Shakespeare & Company (Paris, França) e da Dujiangyan Zhongshug (Dujiangyan, China), em segundo e terceiro lugar respetivamente.
Este concurso internacional contou com 15 finalistas de livrarias de tirar o fôlego e a votação atraiu a participação de 200 mil internautas de todo o mundo. A votos no concurso estiveram, igualmente, as bibliotecas mais bonitas do mundo, tendo o Real Gabinete Português de Leitura, localizado no Rio de Janeiro, Brasil, sido eleito para o pódio das três mais belas, a nível mundial.
Ao longo dos anos, a Livraria Lello tem se destacado pelo seu valor histórico, arquitetónico e cultural. Foi o escritor espanhol Enrique Vila-Matas quem, pela primeira vez, a descreveu como “A Livraria Mais Bonita do Mundo” num artigo publicado no jornal El País.
Em 2008, o jornal inglês The Guardian considerou-a uma das livrarias mais deslumbrantes do planeta. Três anos depois, no guia Lonely Planet’s Best in Travel 2011, a editora de viagens mencionou-a como uma das melhores do mundo, descrevendo-a como “uma joia da arquitetura Art Nouveau”.
Em 2015, a revista Time incluiu-a entre as livrarias mais fascinantes do mundo, destacando seu valor histórico e artístico. A CNN também considerou a mais bela do mundo. No ano seguinte, a National Geographic classificou-a como uma das livrarias mais bonitas do planeta. E agora, em 2023, a plataforma 1000 Libraries junta-se a essa lista de reconhecimentos.
Vale a pena destacar que a Livraria Lello é oficialmente reconhecida como Monumento de Interesse Público desde 2013 e aguarda ansiosamente a reclassificação como Monumento Nacional pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).
Fonte: Porto.