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Biblioteca de Braga deixa livros em floreiras e oferece 300 a 400 obras por mês

2020-04-08 No Comments

Em 2019, a Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva (BLCS) emprestou 33729 livros, cerca de 160 por dia. Agora, apesar de fechada, continua a fazê-lo: 88 obras a 35 pessoas, entre 20 e 31 de março. Além disso, a biblioteca está a oferecer, semanal e gratuitamente, 45 a 60 livros, colocando-os no exterior do edifício. Quem passa vai pegando no que lhe interessar.

Segundo a sua diretora, Aida Alves, a biblioteca colocou três floreiras junto à fachada, com livros. São 15 a 20 livros para oferta, a cada dois dias, para incentivar a leitura e atrair novos leitores. Ou seja, entre 300 a 400 por mês. A iniciativa chama-se “Ler é sempre saudável: a biblioteca ajuda oferecendo”.

Estes livros resultam do expurgo que a BLCS leva a cabo amiúde das ofertas que lhe fazem. A vice-reitora da Universidade do Minho, Manuela Martins, ofereceu 300 títulos, entre literatura para adultos, jovens e crianças. A biblioteca entregou, ainda, livros em caixas para os estudantes das residências da universidade.

No que concerne ao empréstimo, a bibliotecária explicou que o pedido é feito online e a recolha à porta. A grande maioria dos livros são de natureza técnico-profissional, bem como, de literatura para adultos, crianças e jovens. O tema do Direito é o mais procurado, seguido da literatura portuguesa e estrangeira, e de livros de autoajuda.

Aida Alves acrescentou que, para requisitar livros para o domicílio, o leitor envia um email com os títulos que pretende. O serviço de atendimento agenda um dia e hora para a entrega, à porta do edifício. O trabalhador em serviço aplica as medidas de segurança, usando luvas e máscara.

A biblioteca, que ostenta o nome do primeiro reitor da Universidade do Minho – instituição que a gere, em parceria com a Câmara – tem 27438 leitores inscritos na base de dados. O seu acervo atinge 467880 volumes monográficos arquivados e 467 títulos de publicações em série.

Em termos de espaço para armazenamento das publicações, – acrescentou Aida Alves – “para libertação de espaço físico nos seus depósitos”, articula-se com a Biblioteca Pública de Braga, gerida pela Universidade do Minho, encaminhando para lá os volumes mais antigos. As publicações editadas entre 1975 a 1980, já foram migradas em 2019.

A Biblioteca tem 26 funcionários, mas neste momento, há seis em regime presencial com rotatividade em teletrabalho, para assegurar empréstimos, arrumação de livros, higienização de espaços, estanteria. Os restantes 20 estão em teletrabalho no tratamento técnico de livros de Depósito Legal e ofertas, programação cultural e criação de conteúdos digitais educativos e culturais.

Fonte: https://www.jn.pt/local/noticias/braga/braga/biblioteca-de-braga-deixa-livros-em-floreiras-e-oferece-300-a-400-por-mes-12022602.html