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Exposição baseada no Museu da Língua Portuguesa de São Paulo está patente em Lisboa

2018-10-11 No Comments

A exposição “A Língua Portuguesa em Nós” é uma pequena aproximação ao Museu da Língua Portuguesa de São Paulo e está neste momento patente em Belém, até ao dia 21 de outubro. A mesma pode ser visitada no edifício da Central Tejo e, mais do que uma exposição, é um cartão-de-visita de um museu em andamento, itinerante, como prova de vida até ao renascer das cinzas.

Inaugurado em 20 de março de 2006, o Museu da Língua Portuguesa foi destruído por um incêndio em 21 de dezembro de 2015 e espera-se agora que reabra em dezembro do próximo ano. As fachadas e a cobertura já foram reconstruídas, falta recuperar o interior, para que possa reabrir “actualizado e ampliado”, como afirmou em Belém o secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto, na inauguração da exposição, no passada terça-feira.

Inaugurada oficialmente no dia 9 de outubro mas aberta desde dia 6, segundo Hugo Barreto já somava àquela data, 15 mil visitantes. Segundo o mesmo, aquilo que é mostrado em Lisboa (e que já andou por Cabo Verde, Angola e Moçambique) é uma “pequena representação” do museu, onde se é “visitante e visitado ao mesmo tempo”.

O “Nós” do título tem, aqui, um triplo significado: além da primeira pessoa do plural é uma unidade de navegação e refere-se também a encruzilhados (em cordas) “que nos embaraçam e desembaraçam” unindo-nos nessa dicotomia.

A exposição é formada por vários painéis verticais onde se aborda a evolução histórica do idioma (do latim ao jargão da era digital), acrescidos de outros mais propagandistas acerca do valor e expansão da língua no globo e tem ainda um espaço para consultar livros e dados armazenados informaticamente, além de três blocos com projecções audiovisuais. Num deles é possível gravar depoimentos em vídeo, para a posteridade; noutro mostra-se a relação da língua com a gastronomia, com exemplos de vários países (das receitas aos ingredientes); e num terceiro cruzam-se poesia e música num diaporama contínuo.

Fonte e mais informações: Aqui