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D. José Tolentino Mendonça defende a importância do Arquivo e da Biblioteca Apostólica

2018-07-27 No Comments

D. José Tolentino Mendonça disse à Agência ECCLESIA que o “Arquivo e a Biblioteca Apostólica são uma garantia da vitalidade e do futuro da própria Igreja” e afirmou que quer dar “uma nova oportunidade àqueles textos”.

“Uma biblioteca é um lugar de cultura, de pensamento, de diálogos, de encontros, é uma fronteira da ciência, onde se guarda a memória mas também onde pulsa o desejo de futuro”, afirmou o novo bibliotecário e arquivista da Santa Sé.
O mesmo reforçou que uma biblioteca “é um espólio que representa a memória dos homens” e ao mesmo tempo representa “uma força de futuro”, semelhante à força das raízes que “não são o passado da árvore, mas a garantia da sua vitalidade”.

“Por um lado, penso que cabe ao bibliotecário zelar pela integralidade daquele tesouro e fazer tudo para que ele passe nas melhores condições às gerações futuras; ao mesmo tempo, colocá-lo a falar para o presente, dando uma nova oportunidade àqueles textos, permitindo novos encontros que sejam uma sementeira de diálogos, da construção da paz, que é no fundo aquilo que está por detrás da finalidade da cultura”, acrescentou.

D. José Tolentino Mendonça referiu também que o Arquivo e a Biblioteca do Vaticano não estão fechados, antes há “uma política de empréstimos e de presença que abre as portas do arquivo e da biblioteca ao mundo inteiro”, tendo “mais de dois mil investigadores creditados”.

“É um arquivo que pertence à Igreja, mas claramente penso que é necessário retirar essa parte ficcional de um arquivo que esconde segredos inacessíveis”, concluiu.

D. José Tolentino Mendonça é ordenado bispo este sábado, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e inicia funções como arquivista do Arquivo Secreto do Vaticano e bibliotecário da Biblioteca Apostólica no dia 1 de setembro.

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